Será sempre uma falta não ler e reler e discutir Marx. Quer dizer, também alguns outros - e para além da leitura ou da discussão de escola. Será cada vez mais uma falta - uma falta à responsabilidade teórica, filosófica, política. [...] Não haverá porvir sem isso. Não sem Marx - não há porvir sem Marx. Sem a memória e sem a herança de Marx: em todo o caso, de um certo Marx, do seu génio, de pelo menos um dos seus espíritos. Porque, tal será a nossa hipótese, ou antes o nosso parti pris: há mais de um, deve haver mais de um |