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Operação Marquês, Face Oculta, Operação Furacão, Universo EspÃrito Santo.
Parecem tÃtulos de policiais sumarentos mas são os nomes de alguns dos muitos casos recentes de corrupção no nosso PaÃs. Casos reais que vão destapando progressivamente o pântano da corrupção e mostrando os grupos de interesses que há quatro décadas mandam na polÃtica e na economia. Os grupos que destruÃram grandes empresas, como a PT, e deixaram buracos gigantescos na Banca.
A corrupção
...obriga os portugueses a pagar sucessivas bancarrotas de bancos mal geridos...
...rouba dos cofres do Estado milhões e milhões em derrapagens de obras púbicas...
...atribui perdões fiscais milionários mas é implacável com os pequenos contribuintes...
...tem para o PaÃs um custo anual próximo dos 18 mil milhões de Euros, quase 8 por cento do PIB.
Olhemos a verdade de frente: Portugal tem um grave problema de corrupção.
Mais de 4 décadas depois da viragem democrática, pouco mudou na eficácia do combate à corrupção e aos crimes económicos a ela associados. Entretanto, vários membros da chamada elite - de polÃticos a governantes, passando por banqueiros, advogados e empresários - têm feito fortunas com a incapacidade do PaÃs para punir os criminosos. Apesar disso, Portugal vai ignorando mais de 70% das recomendações da União Europeia para combater a corrupção.
Porquê? De onde nasce a corrupção? O que lhe permite alastrar-se como fogo posto? E porque continuam impunes muitos dos seus mais vis protagonistas? E como podemos nós, cidadãos comuns, lutar para travar esta epidemia?