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Quem alguma vez na sua vida teve a honra de envergar a “Manta de Alcachaâ€, por tempo suficiente para sair e entrar a Barra, a bordo de um vaso de guerra, conhece na pele e na alma os custos que a honra impõe. A “Alcachaâ€, usada exclusivamente pelas Praças das Marinhas que alguma vez entraram em combate naval, no caso concreto da nossa Armada tem três listas brancas que assentam num fundo azul. Fundindo-se nesta simbiose cenários de vidas e mortes, que visam honrar a memória do Alm. Nelson. Tudo se envolve num fundo verde azul do mar, pejado de corpos de marinheiros. É preciso morrer! É preciso sofrer! Para que haja um paÃs soberano e respeitado, onde os Marinheiros o projectem e engrandecem, existiu quem tivesse de dar novos mundos ao mundo e de chegar ao “Mostrengo das Trevasâ€, que habita nos dos fundos dos mares. Esse que a nossa alma teme, mas nos prende ao leme e nos levou aonde o “Gigante Adamastorâ€, com suas tormentas, assombrava e engolia. Onde e quando este PaÃs foi e é grande, a Marinha de “Alcacha†esteve e está lá, até nas desgraças mortais da “Esquadra InvencÃvelâ€, no tenebroso Tarrafal, na Revolta dos Marinheiros de 1936, etc. Até mesmo por terra atravessou Continentes, desbravou Rios, impôs novas civilizações. Por essas obras valorosas se foram da "lei da morte libertando". [Geraldo S. Lourenço]