A constituição da ficcionalidade em Eça de Queiroz
Pereira, Maria Eduarda Vassallo
Queirós, Eça de
Edições Húmus, 2022
(Magma)
320 p. 23x16 cm.
9789897557019

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É usual considerar-se Eça de Queiroz como um romancista realista que cedeu por vezes à tentação da fantasia literária ou que, depois de uma fase de literatura de combate, conduzida entre os preceitos do naturalismo e os do realismo, regressou a um romantismo (entendido também como escola literária) que era mais conforme ao seu espírito. Como escritor naturalista ou realista, Eça de Queiroz é visto, na interpretação descrita, como um autor que escreveu obras que, tratando a realidade, ou a ela se referindo, se ocupam particularmente da que conforma o seu país, no seu tempo. Na sucessão dos capítulos que fazem este livro, construo uma interrogação sobre as evidências da instituição da autoria e sobre a ficção realista enquanto espelho da realidade social.