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Na passagem dos 100 anos da Grande Guerra, I Guerra Mundial, Guerra das Guerras, ou Guerra das Trincheiras e na qual Portugal participou ativamente do lado dos vencedores - se é que numa guerra como esta alguém ganhou alguma coisa - e, contra a lei da morte pelo esquecimento, evoca-se aqui, ainda que amarga mas honrosamente, esse tenebroso conflito.
Também por imperativo cÃvico, perante os bravos e heroicos feitos dos soldados lusos - desconhecidos e conhecidos - e dos combatentes sampedrenses, em particular. Todos eles arrancados ao sossego e à paz do terrão natal, arrastados para uma guerra de loucos que de todo não imaginavam e na generalidade não compreendiam, por mais que o ministro e senhor da Guerra, Norton de Matos, proclamasse e repetisse que esta guerra era também a nossa guerra. E avivar lembranças e honrar as suas memórias, mais que um dever é uma obrigação, até para memória futura das novas gerações.
“Das minhas vivências no serviço militar, realço o que de positivo ficou: o compromisso patriótico, o sentido de amizade entre camaradas de armas, a honra, a disciplina e o espÃrito de missão e do dever cumprido. Reconheço, pois, a fibra de que eram feitos esses nossos conterrâneos e compatriotas integrantes do Corpo Expedicionário Português que, sem o equipamento necessário, sem treino adequado e passando pelo inferno das trincheiras europeias e pelo flagelo africano, souberam resistir a uma guerra que não era a deles.â€
VÃtor Figueiredo – Presidente da CM de S. Pedro do Sul e ex-militar do Regimento de Comandos da Amadora
“Esta obra literária não se limita a descrever e a registar momentos históricos reais, ou seja, não é só um levantamento histórico da participação dos sampedrenses na Grande Guerra. Esta obra é muito mais... É uma homenagem aos protagonistas mencionados e permite-nos perceber a evolução da nossa própria existência dentro do contexto local e global, permeada pela visão do autor e convidando os leitores a uma análise reflexiva da atual polÃtico-social europeia.â€
