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Neste livro, Ãlvaro Borralho pretende responder à questão que ele próprio coloca: «que tipo de relações se estabeleceram entre a Igreja e a polÃtica na sociedade açoriana depois da rutura polÃtica operada em abril de 1974?». SabÃamos, à partida, que a sociedade açoriana de antes de abril de 1974 é dominantemente católica e com uma estrutura social marcada pelo predomÃnio da produção agrÃcola, em regime de pequena e média propriedade. Será que, neste aspeto, a situação é perfeitamente homóloga da que se registou em Portugal continental, particularmente no Norte do paÃs e, mesmo, no arquipélago da Madeira? Sem dúvida que há analogias, mas uma das virtualidades da análise empÃrica do autor é mostrarnos como, nesse quadro comum, se definiu uma situação especÃfica nos Açores. Para essa especificidade contribuÃram o relativo fechamento social da região, as ligações entre a Igreja e o poder polÃtico e a estrutura social.