Colónias agrÃcolas
a arquitectura entre o doméstico e o território, 1936-1960
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As sete colónias agrÃcolas, construÃdas em Portugal entre 1936 e 1960, tinham como objectivo fixar população e reorganizar a propriedade agrÃcola: emparcelar no Norte, parcelar no Sul. Através da intervenção nos baldios, grandes propriedades de sequeiro do Sul e terrenos do Estado, a ambição era aumentar a produtividade e promover a transformação dos trabalhadores agrÃcolas em pequenos proprietários. Neste processo, os arquitectos participaram ultrapassando o campo habitual da sua acção, contribuindo para uma construção interdisciplinar da casa, dos assentamentos e do território.
Revisitar a experiência das colónias agrÃcolas da Junta de Colonização Interna, além de expor as suas contradições, permite pensar em aspectos fundamentais do presente, desde as relações entre paisagem, construção, agricultura e economia até à racionalidade das soluções de projecto e à economia de meios, passando pela capacidade do desenho das formas arquitectónicas para definir articulações entre as várias escalas do território e a sua organização social.