Na teia da aranha
debate público, mobilização e internacionalismo no movimento operário português (1865-1877)
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Ao estabelecer a baliza cronológica entre o Primeiro Congresso Social (1865) e o Primeiro Congresso dos Operários Socialistas de Portugal (1877), João Lázaro consegue identificar as diversas ruturas e mobilizações nas organizações dos trabalhadores, o impacto na esfera pública e abordar a correspondência entre Portugal, Karl Marx e Engels. O autor desenvolve uma interessante tese sobre o surgimento de uma teia de aranha internacionalista em Portugal que coloca desafios transnacionais aos socialistas.
Como salienta no prefácio a professora Fátima Sá: «O livro que aqui se apresenta é um livro que fazia falta. Fazia falta aos historiadores que trabalham sobre o século XIX, aos que estudam movimentos sociais, e, naturalmente, àqueles cujo foco é o movimento operário. Fazia falta, igualmente, ao chamado “leitor comum”, ou melhor, ao vasto universo dos leitores que, fora da academia, se interessam pela disciplina da história em geral e por estes temas em particular, sendo muitos vezes olimpicamente ignorados pelos historiadores».