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A sobrevivência deixou de ser meio para a vida e passou a ser o fim mesmo da vida. Isto não foi possÃvel sem um desligamento da sobrevivência face ao mundo e que faz do mundo apenas um meio da sobrevivência.Este livro fala sobre o desligamento do mundo, de que somos causa e de que seremos efeito derradeiro se não pararmos para o questionar. O tempo desligou-se dos acontecimentos para os poder medir, impassÃvel. A verdade desligou-se da realidade para poder ser usada sem embaraço. E as emoções migraram para o circo online desligado da vida concreta cada vez mais despovoada de sentir.Desligamo-nos do mundo como se fugÃssemos da sua materialidade, e assim é o próprio mundo que se desliga, deslassando a sua substância. Dela extraÃmos formas que são meros «espectros» ou «recursos». Nós próprios também nos desligamos, tornados espectros ou recursos, correndo para a desmaterialização dos corpos e dos espÃritos, sem nos apercebermos de que só somos humanamente, sendo parte do estofo do mundo.O artifÃcio da sobrevivência | O processo de desligamento | O mundo, a Terra e a nossa desmaterialização | As máquinas e o seu futuro connosco | O provável primeiro desligamento: a desanimalização | Os limites do humano significam os limites das Humanidades | A matéria do religar | A vida temporal comum | Tempo, dominação e violência polÃtica | O colapso das metáforas ou o fim do humano | Frankensteins do tempo e o ciclo de Prometeu
